sábado, 2 de julho de 2011

Vem para mim!


Vem para mim!

Quero me apaixonar
Abrir os braços e rodar bem rápido
Coração batendo forte

Fechar os olhos e te ver
Abrir e ter a certeza q você existe
Tão longe nossa relação
Nunca fiz um verso para ninguém
E hoje te dedico minha poesia
Minha melodia

Queria subir aos céus e cantar como os anjos cantam para vc
Queria descer aos mares e recolher o que há de melhor para você
Queria surfar ao vento e finalmente chegar onde você está
Tanto tempo para dizer simples palavras
Aquecer novamente o amor que sentia por ti
Tanto tempo para esvaziar um coração sofrido
Quanto tempo, carreguei o que já poderia ter entregado a você
Não quero nunca pensar que você poderá ir de novo
Fica mais um pouco,
Deixa o tempo correr pelos nossos cabelos
E vermos que não somos mais crianças
Deixa a chuva cair na nossa face
Massageando nosso sorriso
Deixa o tempo passar
Só que dessa vez ao meu lado
(diga sim, para mim)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vou Esperar


Vou esperar você vir me ver
E vou mostrar para você
Tudo que tive que fazer
Por não poder te esquecer

Vou esperar você vir falar
Que não queria se lembrar
Como era bom, a gente se amar

Vou esperar você se aquietar
Para eu conseguir cantar
O quanto eu gosto de lembrar

Vou esperar você aceitar
Que mesmo não podendo aí estar
Penso no seu jeito de se expressar
Tal quanto penso na imensidão mar!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009




Três canções

Na vida temos três alternativas: o Sim, o Não e a Saída.
O sim é ceder, o não é morrer, a saída é viver;
É lutar pela beleza de viver simples, natural.

O sim soa suave, mas nem sempre é o que queremos dizer,
O não soa arrogante, mas nem sempre é o que parece ser,
A saída, Ah! Essa sim é a sensata, é a razão de sermos racional.

“Viver é melhor do que sonhar”, já dizia o poeta,
A alma necessita de vida, do corpo de toque,
E a vida de razão.

Ao desbravar os 7 mares, voar aos 4 ventos,
Enfrentar todos os tormentos
Vivi e aprendi a não falar
Apenas a esperar para cantar.

domingo, 28 de junho de 2009

Um dia...




Um dia você verá
Como é triste o meu olhar
como não tem brilho meu caminhar

Um dia você descobrirá
Que tudo que fiz foi para me salvar
E esqueci de a ti me mostrar

Um dia você pensará
Que nenhum dia fui capaz de te amar
E então você me deixará com a impressão
de como é ruim o abandonar

Nesse dia encherei meu canto de lágrimas
Não quererei mais falar
Porque a única pessoa que fui capaz de amar
Foi, e para nunca mais voltar.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Despertar



Das idéias que tive o que sobrou foram poemas
Dos amores que vivi o que sobrou foi esperança
dos poemas que escrevi o que sobrou dilemas
Da vida que levei o que sobrou foram lembranças

Nem tudo são flores, e nem tudo é inverno
há o sol de verão, para derreter o gelo do silencio
há o vento do outono, para levar a esperança

A Natureza fala em pequenos orvalhos
Brada pelas ondas do mar, sussurra pelo vento
E se renova com o ciclo que tráz o dia

A vida é curta de mais para deixarmos passar em branco
E grande de mais para só traçarmos caminhos errado
A voz está à solta, “ouça quem tem ouvidos para ouvir!”
E ame quem tem coragem para sorrir!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sorriso do Mar



Janaína é uma menina que mora perto ao mar, ela não entende como pode ser tão grande e tão misterioso.
Todo dia de manhã ao ir para escola ela acha uma concha diferente.
Menina de coração nobre, sorriso alegre, e voz meiga.
Janaína tem sonhos secretos assim como os tesouros que estão no mar.
Janaína luta junto com a família para melhorar a vida que leva.
Mas que garota encantadora, no final da tarde voltando para casa sempre cumprimenta seus amigos com um sorriso estampado na cara, como alguém que diz, “minha vida é perfeita!”.
E é! Ela tem consciência que poderia ser muito pior. Ela diz que não basta sobreviver, temos que viver. E para isso ela tira a força todo dia de manhã do mar, que não vê obstáculo de todo vez tentar desfazer o que o homem faz, deixa rastos de destruição por onde passo. E assim todo os dias o mar sorri para Janaína.
E Janaína faz o mesmo, apesar de tudo que vive ela tem sonhos, e um dia hão de se realizar.
Ah! Janaína, que garota encantadora, que moça fantástica, menina dos olhos de mel, cachos morenos.
E ela só tem 13 anos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Último Sopro

Carina olhava as estrelas que se mostravam no céu, como fazia toda a noite. Contando cada uma, observa que uma ali não estava. O vento corre entre seus cabelos, trazendo um recado, dizendo o inesperado.
Quem poderia entender se não a doce e jovem Carina, que brinca com a natureza, graceja o rio, se esconde na mata, acorda numa gruta.
Quem melhor do que ela, talvez menina selvagem?
Carina era jovem de mais para entender as coisas de uma vida moderna, mas moça para comandar a natureza?
Carina menina do mato, ou menina da mata?
Carina doce amazona que doma corcéis, sobe nas maiores copas de árvores, escala montanha, se banha no rio, e vive como a imperatriz de um lugar onde poucos conseguem chegar, mas os que chegam não querem sair.
Carina já foi jovem da cidade, mas não troca sua paz da vida selvagem por acomodações luxuosas, vive como pantera, passeia como onça, caça como leoa.
Carina trocou isso tudo quando certa tarde saindo de seu serviço de editora ouviu a lamentação de certo alguém... Não seria alguém, seria o vento a chamar gracioso a encantar, o mesmo que quando menina seu avô ensinara a ouvir.
Muitos bem que a avisaram, para assim não dar ouvidos aos ventos uivantes. E agora a pobre menina fala com toda a selva.
E o vento...?
Trazia o recado que o corcel indomado, assim que aprisionado, morrera de dor, pela mata que nunca mais desfrutou.